GUERRA, LÍDERES E SÍMBOLOS - RIO DE JANEIRO. CAPÍTULO 02
No segundo capítulo da entrevista com DANIEL SOUZA, autor da obra “Guerra, Líderes e Símbolos. A História das Facções Criminosas e Milícias do Rio de Janeiro.”, avançaremos para dimensões ainda mais complexas e reveladoras: as lideranças carismáticas, o poder dos símbolos e a coabitação com o Estado.
Saiba mais!
- Monopólio da violência – Weber
- Denis da Rocinha
- "Japonês"
- As origens do Comando Vermelho explicam por que o Brasil é tão violento - Combate Racismo Ambiental
- Rogério Lemgruber – Wikipédia, a enciclopédia livre
- Complexos da Penha e Alemão são 'coração' do Comando Vermelho e local onde um dos principais chefes da facção se esconde
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Transcript
Honoráveis Ouvintes! Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Hextramuros! Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião!
Neste conteúdo, prosseguimos com o autor, Daniel de Souza, em nossa incursão sobre a obra “Guerra, Líderes e Símbolos. A História das Facções e Milícias do Rio de Janeiro.” No primeiro capítulo desta conversa, exploramos as origens das organizações criminosas no Rio, as gerações que marcaram a evolução das facções e as profundas transformações no perfil das estruturas que controlam o crime no Estado. Hoje, avançaremos para dimensões ainda mais complexas e reveladoras: as lideranças carismáticas, o poder dos símbolos e a coabitação com o Estado.
Vamos retomar, então, de onde paramos, falando sobre o papel das lideranças no universo do crime organizado:
Daniel, em seu livro, descreves diferentes tipos de líderes e trajetórias dentro das facções. Quais elementos definem um líder carismático no contexto do crime organizado? Ao nos mostrar uma diferença fundamental entre as lideranças das facções tradicionais e aquelas que emergem nas milícias, podes citar algum caso emblemático que sintetiza esse processo de ascensão e queda?
CONVIDADO:Essa pergunta é bastante importante também e eu acho que ela é de uma complexidade assim bem grande e eu vou tentar trazer um pouco a minha visão, a visão que eu explorei no livro e a visão da nossa experiência ao longo do tempo, ao longo dos anos e das diversas pesquisas que a gente tem feito. Falar quem pode ser considerado um líder carismático, na minha concepção, depende muito tanto do contexto histórico como a organização se encontra num determinado momento. O que está acontecendo? Quais são os principais fatos? A gente teve o caso, por exemplo, agora, da operação do Complexo do Alemão, que a polícia militar, a polícia civil, prenderam diversos criminosos e outros muitos foram mortos após entrar em confronto contra as polícias e, com certeza, ali, a dinâmica do que é um líder carismático e de como um líder deve se comportar diante desse momento, porque de fato vai ser um momento de crise para o Comando Vermelho, especificamente, no Complexo do Alemão e da Penha. Enfim, mas, na minha visão, esses conceitos de líder carismático vão variar bastante! E, talvez, nem seja o principal quesito para o indivíduo ser uma liderança de facção - e de milícia também - só que, de facção, sobretudo! E aí a gente tem que analisar que, às vezes, nesse contexto de organizações criminosas, no qual a violência impera, muitas lideranças dessas facções de tráfico de drogas e das milícias são considerados bons líderes ou até, dependendo - líderes carismáticos - quando eles são implacáveis com os inimigos! Nas perguntas e respostas anteriores a gente falou bastante dessa questão do territorialismo! E, às vezes, também, são considerados bons líderes por serem implacáveis, não só com seus inimigos - inimigos que eu me referi a organizações criminosas - mas também por serem implacáveis contra as polícias, só que justos com seus subordinados e com a população! Então, essa característica de uma justiça aliada à violência, ela é vista com boas características, via de regra, para esses líderes de organizações criminosas. E, logicamente, que há líderes que são diplomatas por natureza! E ganham destaque por saberem dialogar tanto com os seus subordinados, na organização criminosa, quanto com elementos políticos, moradores, ONGs, associações e por aí vai. Só que não é regra e não quer dizer que o criminoso ser um diplomata, ele vá galgar degraus dentro da organização! Só que, é uma característica também, bastante importante, que é ele saber conversar e dialogar! Porque muitas das vezes, eles vão lidar não só com problemas internos da comunidade, como com problemas internos da própria organização. Lembrando, eles movimentam muito dinheiro e são movidos por territorialismo e violência! Então, eles vão acabar lidando também com muitos problemas internos, dos próprios membros da organização criminosa tendo atritos. Então, é importante eles saberem lidar com isso. Eles saberem ser diplomatas por natureza! Usando o termo, pegando o gancho no termo que eu já usei, só que a gente percebe também que ao longo do tempo, com o passar do tempo, foi aumentando a violência entre essas fileiras de lideranças, entre as fileiras dos membros, essa violência contra o Estado! Ao longo da década de noventa, dois mil, dois mil e dez, foi tendo um aumento da violência, foram chegando gerações de criminosos mais violentos e, automaticamente, de líderes mais violentos! Então, essa violência foi sendo incorporada e foi diminuindo talvez a necessidade da característica do líder ser um diplomata, uma pessoa que saiba lidar bastante com pessoas como a principal característica, e foi sendo incorporado essa característica, ou sendo mais importante, a característica do líder, ser mais implacável e ser mais enérgico nas suas ações! E até vale a pena a gente destacar que essa necessidade de violência, de ser implacável, é também uma questão de sobrevivência da liderança. Porque é visível! Eles sabem muito bem disso, e o desenvolvimento deles dentro da organização é pautado nisso, que o sinal de fraqueza é um sinal claro que alguém vai tentar tomar o seu lugar. Demonstrar fraqueza é esse sinal que, rapidamente, o líder vai ser tirado! Então, eles precisam manter esse tônus de violência e de energia nas ações. E uma diferença fundamental que o senhor me perguntou também, e vale a pena citar e entrar um pouquinho nessa linha, é uma diferença fundamental entre lideranças da milícia e de facções.
É que até hoje, apesar de eu já ter citado que muitas milícias têm um modus operandi, têm uma forma de atuar muito parecida com o tráfico de drogas, com as facções criminosas, muitas lideranças das milícias, como regra, ou como maioria delas, utilizam o discurso, ainda, para manter a coesão da organização e para, até, a aceitação da população! Eles utilizam o discurso de que são um grupo de combate ao tráfico e ao crime que acontece, principalmente o crime correlato às facções de tráfico de drogas. E, por outro lado, também como regra, as lideranças das facções, principalmente as mais simbólicas, como o Comando Vermelho e o TCP - do lado do Peixão - se utilizam bastante de discursos de resistência do pobre contra o Estado ou, no caso do TCP do Peixão, como enviados de Deus em busca da missão divina de realização da organização e realização de Deus.
Mas, esses grupos de facções de tráfico de drogas, eles utilizam bastante um discurso de preenchimento das lacunas deixadas pelo Estado, pelo poder público. Ao contrário, as lideranças da milícia usam bastante o discurso do combate ao crime e ao tráfico. Então, até hoje a gente vê bastante essa questão. Mas, essas organizações, ainda assim, com um ponto em comum, movimentam muito dinheiro e acaba que quando o indivíduo vai galgando e vai chegando em postos mais altos, ele vai tendo uma visão muito mais da organização como um negócio. Ao contrário dos indivíduos da base da organização, que eles acabam vestindo mais a camisa da organização e vendo e incorporando muito mais o simbolismo da organização enquanto o indivíduo em cargos mais altos, em cargos de liderança, de cúpula, eles têm uma visão mais macro e veem menos de forma simbólica a organização – isso, movimento até um pouco atual - lideranças antigas, da década de oitenta, início de noventa, ainda incorporavam muito o simbolismo das facções e, hoje, a gente vê um pouco menos isso nessas lideranças. E, um caso emblemático de ascensão e queda de uma liderança, eu gosto de falar bastante nas aulas, nas palestras, nas conversas que eu costumo dar e já participei de várias ao longo da minha carreira, é o caso do Rogério Lengruber, que é o líder mais simbólico do Comando Vermelho aqui do Rio de Janeiro, e a gente vê até hoje pichações com a sigla CVRL, que é Comando Vermelho Rogério Lengruber. Ele é visto com muito apreço na organização porque ele foi o principal articulador da migração da Falange Vermelha para o tráfico de drogas e, nessa simbiose, até a organização focar apenas em tráfico de drogas e se tornar o Comando Vermelho, como é visto hoje! Ele foi preso diversas vezes e ele foi esse cara que foi entusiasta, apesar de ser ladrão de banco de formação, mas também traficante! Ele foi entusiasta da venda de drogas e ele foi ganhando muito poder dentro da organização e ele foi virando um indivíduo simbólico lá na prisão, porque ele foi preso diversas vezes! Só que também ele fugiu diversas vezes! Seja por fugas mirabolantes, ou seja; por pagamentos de propinas vultuosas - propinas, porque ele foi ganhando muito dinheiro e muito poder na organização - se tornando um grande líder, na época, junto ao “Japonês”, mas ele era “o cara”, vamos dizer assim! E aí, em meados de mil novecentos e oitenta e sete, ele foi preso mais uma vez, depois de ter fugido várias e várias vezes de Ilha Grande e de outros presídios aqui da capital. E aí, engraçado que ele foi preso - apesar dele ser um entusiasta do tráfico de drogas e dele ter sido um dos principais articuladores para a Falange Vermelha se tornar Comando Vermelho e deixar de ser um grupo que focasse em roubo de banco e focasse no tráfico de drogas, ele foi preso roubando um banco! Quando ele foi preso mais uma vez, o governo do estado do Rio de Janeiro tinha acabado de fundar o Presídio de Segurança Máxima de Bangu I, o primeiro do Brasil, de segurança máxima. E aí o Rogério Lengruber foi enviado para lá. Já havia outras lideranças do Comando Vermelho, como o Denis da Rocinha e muitos outros! E o Lengruber, lá em Bangu I, se viu em grande dificuldade de fugir. Já tinha fugido muitas e muitas vezes! Ele já estava mais velho, também, e sofria um problema grave de diabetes. Então, ele sem ver a possibilidade de conseguir fugir, já preso há anos - ele foi preso em meados de oitenta e sete - em oitenta e oito, ele foi pra Bangu! E entrou a década de noventa, noventa e um e ele não conseguia fugir, não via a possibilidade de fugir. E aí, ele ficando com a saúde um pouco debilitada por conta da diabetes dele, ele teve um plano, que foi de ficar doente para tentar sair do presídio de segurança máxima e ir para um hospital presídio. Ele parou de cuidar da diabetes e começou a comer muito doce, propositalmente, para ficar doente e sair de Bangu I e, em um hospital-presídio, ele ter mais facilidade de fuga, de ser resgatado, ou até de tentar descobrir alguém que pudesse se corromper e facilitar a fuga dele. Só que ele comeu tanto doce que ele ficou muito doente! Entrou em coma, passou tão mal que foi internado. E pouco tempo depois ele morreu! E aí quando conversando com os meus alunos ou os participantes das palestras, eu pergunto se eles sabem como o maior líder, o mais simbólico líder do Comando Vermelho morreu, e o pessoal fala de tiro, de bomba, de facada, e na verdade não! Ele comeu muito doce e descuidou da saúde dele e morreu! Então, foi comendo doce que ele morreu. E muitos ficam perplexos, por não acreditarem! Então acho que é um caso bem emblemático que a gente sempre cita e que muita gente não conhece essa curiosidade!
ANFITRIÃO:Como os signos, siglas, grafites, rituais, músicas ou códigos moldam o imaginário do crime e reforçam o sentimento de pertencimento e, ainda, como esses símbolos ajudam as facções na manutenção da coesão interna e o medo externo, transformando a violência em uma linguagem simbólica de poder?
CONVIDADO:Essa pergunta é de uma profundidade muito interessante! Eu vou tentar responder para até enriquecer essa conexão e esse nexo que o senhor criou na pergunta. Mas, primeiramente, quando falar da simbologia, do senso de pertencimento do indivíduo, das lideranças emblemáticas que servem também como símbolos da organização, que são exploradas de várias maneiras pelas organizações, não só expostas para os membros da organização reforçarem esse senso de pertencimento e esse sacrifício pela organização, principalmente as facções de tráfico de drogas. Esses movimentos de símbolos, de bailes, de músicas, de grafites, de rituais, de juramentos, de roupas, de gírias, de falas, eles são bastante profundos! E eles são trabalhados, de fato, de forma bem eficaz pelas lideranças. Se a gente analisar friamente, mais de 90% dos membros, e isso é um número bem gritante, de conhecimento de todos os membros da segurança pública aqui do Rio de Janeiro, que até contradizem alguns estudos que a gente tem visto por aí, mas, mais de 90% dos membros das organizações criminosas, sobretudo do tráfico de drogas, ganham um salário mínimo, menos de um salário mínimo, e sendo submetidos a escalas extremamente exploratórias, até mais do que no mercado de trabalho formal, e sendo submetido a riscos enormes, exposição a ambientes totalmente insalubres. E, sim o que faz esses indivíduos fazerem parte dessas organizações? Porque pensando racionalmente, sob uma análise probabilística, a chance desses membros - principalmente os que estão na base da organização criminosa - deles morrerem ou serem presos é gigantesca, muito mais do que de sobreviverem e de chegarem a um cargo de gestão! Então, o que faz eles incorporarem e fazerem parte dessas organizações? Logicamente que, a falta ou ausência do poder público e, às vezes, até a falta de um sentido desses indivíduos, fazem eles buscarem um sentido na organização! E essa organização que tem símbolos, siglas, centros de pertencimento. Então, a organização acaba preenchendo várias lacunas na vida desse indivíduo, que, via de regra, vem de uma família pobre, vem de uma origem humilde, e esse indivíduo acaba mergulhando de cabeça, mesmo sendo extremamente desvantajoso, e às vezes ele nem enxerga isso, porque naquele território dominado, ele vai ter poder, ele vai pertencer a um grupo, a menina vai olhar de forma diferente para ele! E ele cresceu vendo as pessoas da comunidade respeitando mais o criminoso que fazia parte da comunidade e tendo mais acesso a mulheres, tendo mais acesso a bens materiais! Coisas que ele nunca teve acesso! Então, acaba toda essa estrutura da organização - estrutura simbólica de pertencimento - e tudo isso reforça o senso de pertencimento dele. E aí acaba que, quando o senhor fala da violência como uma linguagem simbólica de poder, na minha concepção, a violência só é mais uma faceta nessa estrutura, que existem várias outras! A violência acaba sendo naturalizada e o indivíduo vai pertencer a essa organização muito mais por várias questões e necessidades pessoais.
ANFITRIÃO:Em várias passagens, você discute as zonas cinzentas entre o Estado e o crime. Até que ponto há uma coabitação entre agentes públicos e estruturas criminosas? E como interpretas o fenômeno da corrupção e da omissão estatal nesse contexto de governança compartilhada nos territórios?
CONVIDADO:Essa pergunta é importante da gente trazer aqui para o debate também! Quando a gente fala primeiro da corrupção - e a realidade é uma só - se não fosse a corrupção estatal, a corrupção dos membros do Estado, independente de qual órgão ou de qual poder eles pertencem, se não fosse a corrupção dos seus membros ou dos membros do Estado, não haveria crime organizado! Não haveria facções criminosas! E a gente percebe que, quando um grupo de servidores, de funcionários do Estado, chega ao poder ou exerce influência em uma determinada área, o crime se desenvolve de forma desenfreada na área no qual esse grupo criminoso, ou grupo corrupto do Estado está atuando! Então, existe uma correlação, uma relação bem direta de corrupção e crime organizado e organizações criminosas. Isso é fato! Na verdade, eu vou até mais além: principalmente, quando a gente fala em grandes facções criminosas e milícias daqui do Rio de Janeiro! Quando a gente vai, lá, na definição de Weber, que ele fala do que é Estado - e eu acho que ele é um dos principais autores que definem muito bem “Estado” - ele fala basicamente que o Estado é: quando existe um grupo dentro de um determinado território, que tem o monopólio do uso legítimo da força. Então, para a gente considerar que o Estado atua ali, o Estado tem que conseguir intervir de maneira livre e utilizar as suas leis e ter o uso legítimo da força para impor as regras coletivas. Mas, quando a gente remete às facções e as organizações criminosas do Rio de Janeiro - e a gente volta ao territorialismo extremamente rígido, e cada vez mais, só a gente analisar que as barricadas, por exemplo, são hoje cada vez mais complexas e difícil entrada e, hoje, o Estado, em muitas comunidades, não consegue acessar as suas ruas, de forma alguma e, quando tenta, essas organizações criminosas rechaçam o Estado e assim, até as polícias, hoje, em vários locais conseguem adentrar só através de mega operações! Então, se a gente analisar, existem vários Estados dentro do Estado brasileiro ou vários Estados dentro do Rio de Janeiro, porque essas organizações ditam as regras dentro desses micro-estados! Eu não tenho essa visão de que existe uma zona cinzenta, uma zona de governança compartilhada. Na minha visão, as organizações criminosas já ditam as regras! E dentro da visão de vários autores que definem o que é Estado, essas organizações criminosas são Estados dentro do Estado! Lógico que eu estou simplificando o fenômeno! Mas, na minha visão, as organizações ditam as regras! Então, o Estado não tem nenhuma ingerência a mais em vários locais, nos quais essas organizações atuam! E tanto é, que elas já passam a fornecer água, luz - por mais que sejam furtados do próprio Estado ou das fornecedoras - mas fornecem, cesta básica, gás, internet. Então, dominam todas as estruturas dos moradores daquela comunidade ali! E se a gente somar os territórios das facções e das organizações criminosas, milícias, são milhões de pessoas sob influência dessas organizações e são vários micro-estados dentro do Estado brasileiro! Então, não vejo uma governança compartilhada, não! Nem uma zona cinzenta! Acho que são micro-Estados! É algo, talvez, um passo à frente na minha concepção!
ANFITRIÃO:Honoráveis Ouvintes! As relações entre o Estado e o crime, como ouvimos, estão longe da simplicidade! Elas revelam contradições profundas entre o poder formal e o poder de fato, entre a lei escrita e as práticas silenciosas que moldam a vida nas comunidades e nos corredores das instituições. A análise que ouvimos, feita por Daniel Souza, nosso convidado, mostra o quanto o fenômeno das facções e milícias ultrapassa os limites do enfrentamento armado. Trata-se de uma disputa por legitimidade, território e narrativa. Compreender essas dinâmicas é fundamental para repensar as políticas públicas e o próprio papel do Estado brasileiro. Por isso, nós vamos efetuar outra pausa, mas, a conversa está longe de terminar! No próximo capítulo, adentraremos em temas decisivos: o papel do sistema prisional como centro de poder, a influência da mídia na construção de mitos, os limites da repressão e as possibilidades de ruptura e transformação para o futuro da segurança pública no Rio e no Brasil. Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião!
Visando alcançar o topo e o final dessa conversa, convido a audiência para, na próxima semana, juntar-se a nós nesta saga impactante e necessária! Acesse nosso website e saiba mais sobre este conteúdo! Inscreva-se e compartilhe nosso propósito! Será um prazer ter a sua colaboração! Pela sua audiência, muito obrigado e até a próxima!